Nos 12 jogos do Brasil pela fase classificatória da Liga das Nações, Carol brilhou. A central é a jogadora que mais marcou pontos de bloqueio na competição, com 52 acertos; a terceira com mais pontos de saque (12), e a maior pontuadora do Brasil, ao lado da oposta Kisy, com 137 acertos. Aos 31 anos, Carol lidera uma renovada seleção brasileira feminina na disputa da fase final da Liga das Nações, em Ancara, na Turquia. Na quarta-feira (13.07), as brasileiras enfrentam o Japão, às 9h (de Brasília), pelas quartas de final. O sportv 2 transmite ao vivo.
Além de Carol, o técnico José Roberto Guimarães selecionou para a fase final da Liga das Nações as levantadoras Macris e Roberta; as opostas Kisy e Lorenne; as centrais Lorena e Julia Kudiess; as ponteiras Gabi, Pri Daroit, Rosamaria, Ana Cristina e Julia Bergmann; e as líberos Natinha e Nyeme.
Como você analisa a participação do Brasil na fase classificatória da Liga das Nações?
Carol: A fase de classificação foi muito positiva para o time. Tivemos uma evolução boa. Assimilamos bem as derrotas e focamos na busca por evolução. Conseguimos crescer individualmente e como equipe a cada jogo. Temos um grupo jovem, que está em formação e criando a cara de uma equipe. O Zé teve a oportunidade de testar todo o grupo e isso mostrou que estamos no caminho certo. Agora, será muito importante para nós enfrentar uma fase eliminatória.
O que você espera do confronto contra o Japão nas quartas de final?
Carol: É sempre difícil jogar contra o Japão. Elas têm um jogo muito rápido e vai ser importante ter paciência. Vamos precisar sacar bem e ter uma relação eficiente entre o bloqueio e a defesa. Sabemos que elas vão defender demais e vamos precisar atacar duas ou três bolas para conseguir fazer o ponto. Temos que usar a juventude das meninas a nosso favor.
Você tem se destacado em dois fundamentos importantes no confronto contra o Japão: bloqueio e o saque…
Carol: O saque vai ser fundamental no confronto contra o Japão, para tirar um pouco da velocidade delas. A defesa também será importante e o bloqueio tem o papel de ajudar a defesa a jogar, porque é difícil fazer ponto direto desse fundamento contra as japonesas. São três fundamentos importantes: o saque, a defesa e o ataque.
Como você vê o seu papel hoje na seleção feminina? A experiência tem ajudado?
Carol: É difícil falar de um papel, porque somos um time e todas agregaram de alguma forma. Tenho minha experiencia, mas a Gabi, a Macris e a Pri Daroit também têm ajudado e contribuído bastante dentro e fora de quadra. Temos conseguido agir como grupo. Nosso papel é ser exemplo no dia a dia e estou muito feliz com o grupo que formamos.
Melhor bloqueio da competição, segundo saque mais eficiente, maior pontuadora do Brasil. Como define seu momento atual?
Carol: Vivo um momento muito feliz. É muito bom estar com a seleção, com um grupo novo, que tem muito a crescer. São anos de dedicação ao voleibol e tenho a sorte de praticar o esporte que amo. Defender a camisa do Brasil é sempre muito especial. Quero aproveitar ao máximo esse momento.
Fonte: CBV