Foto: Amanda Perobelli

O estudo sugere ainda a atuação urgente e efetiva do poder público, na tentativa de realocar esses consumidores no mercado de trabalho como forma de quitar as dívidas contraídas.

O documento mostra que a alta no rendimento familiar se torna a única solução para enfrentar os efeitos do ‘superendividamento’.

“Pensar na realocação do cidadão no mercado de consumo beneficia não somente o desenvolvimento do país, mas também o desenvolvimento humano — em dimensões que ultrapassam impactos econômicos”, afirmou o representante residente adjunto do PNUD, Carlos Arboleda.

Com o intuito de auxiliar na recuperação econômica das famílias brasileiros, a PNUD desenvolveu um projeto em conjunto com a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon).

Após a conclusão do estudo, foram apresentadas doze recomendações aos órgãos públicos para enfrentar o endividamento ‘endêmico’ no país.

A primeira proposta sugere a regulamentação de um programa de educação financeira em âmbito nacional, com projetos voltados aos jovens no ambiente escolar, à população em geral e a grupos vulneráveis.

Outras sugestões como a repactuação de dívidas e a definição das etapas e ritos pelo poder público também aparecem no trabalho produzido pela PNUD e a Senacon.

Fonte: CNN Brasil/ Lucas Janone