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Figueirense aposta na juventude para competir no estadual

No dia 17 de novembro o Figueirense confirmou que seu novo técnico seria Cristóvão Borges, um nome que na época surpreendeu, foi pouco comentado antes do anúncio e gerou animação e um pouco de incerteza que ainda persiste. A pergunta na mente de muitos era: “O que esperar de Cristóvão Borges?”.

Bom, a temporada não começou ainda logo não é possível responder esse questionamento (ainda), porém uma coisa que certamente podemos afirmar é que o Figueirense está confiante que a experiência necessária vai vir de seu treinador, experiência que destacamos aqui no Clic Floripa anteriormente: https://clicfloripa.com.br/geral/entre-os-postulantes-o-mais-experiente-o-perfil-interessante-de-cristovao-borges-entre-tecnicos-do-catarinense/. Cristóvão é um dos treinadores mais experientes do futebol catarinense, mas seu elenco promete ser algo diferente.

Até agora o Figueirense já contratou dez jogadores, dos quais zero têm mais de 30 anos e apenas duas têm mais de 26 (Gabriel Gasparotto e Robson Alemão). O Figueira deve contratar mais jogadores, mas não se surpreenda se este for o perfil seguido. Vamos às contratações já confirmadas:

  • Gabriel Gasparotto de 29 anos
  • Robson Alemão de 28 anos
  • Otávio Gut de 26 anos
  • Jefferson de 25 anos
  • Lucas Campos de 25 anos
  • Peixoto de 25 anos
  • Eduardo Rosado de 23 anos
  • Wellisson de 23 anos
  • Raphinha de 23 anos
  • Elias de 22 anos

Isto são só os que chegaram, ao levar em conta jogadores que já estavam no Figueira podemos contar seis que têm menos de 22 anos: Antônio, V. Nucci, N. Alves, Uesley, Rickelmy (que recentemente teve seu contrato renovado) e Paolo, todos devem aparecer regularmente na escalação do Alvinegro. Entre os que ficaram e que têm mais de 30 anos apenas três jogadores: Luiz Fernando (32), Maurício (31) e Wilson, que tem 38 anos, mas só jogará pelo clube após seu aniversário de 39 anos.

Existem muitos motivos que podem explicar essa política de transferências do clube. Certamente jogadores com menos reputação são mais baratos e o elemento físico deve ser levado em conta, afinal de contas o Catarinense irá começar com seis jogos em 18 dias e jogadores mais jovens tendem a se dar melhor com tais condições. Um ponto de vista mais negativo pode ponderar que um técnico que terá muito pouco tempo para treinar sua equipe talvez enfrente mais dificuldades em estabelecer suas ideias com jogadores jovens e inexperientes.

Evidentemente o clube deve ir atrás de jogadores mais experientes para a Série C, entretanto, no estadual a realidade vai ser uma de juventude dentro das quatro linhas e experiência fora, tanto na área técnica quanto no camarote dos diretores.

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