Foto: Ricardo Wolffenbüttel / Secom

Um incêndio em uma cela da ala de adaptação do Complexo Prisional de Florianópolis nesta quarta-feira, 15, levou à morte de três detentos. As causas do fogo estão sendo apuradas por peritos dos Bombeiros Militares, com o suporte da Polícia Científica. A ação rápida dos policiais penais que atuam na penitenciária ajudou a reduzir o número de vítimas. A ala tinha 46 detentos quando foram identificadas as chamas.

A ala foi evacuada pelos policiais penais e 40 detentos atendidos já no local. Quatro policiais precisaram de atendimento médico por conta do risco em que se colocaram para evacuar o local. Nove apenados que se encontravam em gravidade média, por terem inalado fumaça, foram encaminhados para hospitais. De acordo com o Secretário de Administração Prisional e Socioeducativa, Neuri Mantelli, não há registro de rebelião, ou de choque de ordem.

“Não houve qualquer movimento de motim ou rebelião. Todas as forças de segurança pública deram todo o suporte necessário. Ainda não sabemos o motivo do incêndio. Vamos esperar agora o laudo oficial da perícia”, afirmou o secretárioi. 

As equipes do Governo do Estado foram acionadas às 12h33 para atendimento de ocorrência de incêndio na Penitenciária de Florianópolis. O Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC) foi a primeira equipe externa a chegar ao local. O incêndio ocorreu na cela 22.

Três vítimas do sexo masculino foram retiradas inconscientes pelos bombeiros, com tentativa de reanimação, por bombeiros, SAMU e enfermeiros da penitenciária. Os óbitos deles foram confirmados ainda no local. Dois são de fora do estado e uma das vítimas era catarinense. Os nomes das vítimas são: Danilo Barros (Bahia); Jerberson Souza (Ceará) e Robison da Silva (Ponte Serrada, Santa Catarina)

A equipe do Samu realizou a triagem dos presos, junto com a PMSC e o DEAP, para verificação de mais feridos ou intoxicados. Todos os detentos do local receberam atendimento médico.

A estrutura da Secretaria da Administração Prisional atuou com as forças de segurança (CBMSC, PMSC e PCI), além da Secretaria de Estado da Saúde. A equipe de serviço social da penitenciária continua em contato com os familiares dos detentos, prestando todo o atendimento necessário.

Estiveram presentes no local seis equipes dos bombeiros, com viaturas de combate a incêndio, além de três ambulâncias avançadas do SAMU, um helicóptero, e diversas viaturas das forças de segurança.

Desde o acionamento da Polícia Miliar, todo o aparato disponível foi mobilizado para o restabelecimento da ordem pública. A PMSC manterá sua estrutura empregada para a manutenção da ordem pública junto aos estabelecimentos hospitalares e similares, conforme demanda apresentada pelo sistema de administração prisional.

Fonte: Secom