A Secretaria de Estado da Saúde (SES) vem promovendo ações para a redução do tempo de espera para procedimentos oncológicos. Neste sentido, o Centro de Pesquisas Oncológicas (Cepon) está ampliando o atendimento a pacientes que aguardam cirurgias na Grande Florianópolis. Já foram 45 consultas com o médico especialista – e seis estão prontos para a cirurgia.
Esses pacientes são realocados do Hospital Regional de São José, com indicação de procedimentos na região da cabeça e do pescoço. A meta inicial é atender 75 pacientes que se enquadram nestes casos.
“Nossa prioridade são os pacientes oncológicos e cumprir as leis de minha autoria, que determinam que os exames para o diagnóstico de câncer sejam feitos em até 30 dias, e o início do tratamento em até 60. Quem tem câncer, tem pressa. Paralelo ao mutirão de exames também iniciamos o mutirão das cirurgias oncológicas no Hospital Marieta Konder Bornhausen”, ressalta a secretária de Estado da Saúde, Carmen Zanotto.
No caso da mastologia, o Cepon também atenderá pacientes da Grande Florianópolis que necessitam do procedimento.
O presidente da Fahece, organização social que faz a gestão do Cepon, Alvin Laemmel, afirma que a ação foi uma resposta à solicitação da Secretaria de Estado da Saúde para reduzir o tempo de espera dos pacientes em Santa Catarina. “O Cepon é uma estrutura de alta complexidade, com um centro cirúrgico de qualidade e capacidade de ampliar o número de atendimentos. Este é um primeiro passo, mas acreditamos que podemos colaborar ainda mais com o Estado”, afirmou.
Conforme o diretor-geral do Cepon, Marcelo Zanchet, o centro cirúrgico da unidade tem capacidade instalada para ampliar o atendimento aos pacientes de Santa Catarina. “Estamos à disposição para colaborar e reduzir o tempo de espera dos pacientes que dependem do SUS no estado”, afirma.
De acordo com Gilberto Teixeira, cirurgião especialista em cabeça e pescoço, há casos de pacientes em tratamento de câncer e outros com suspeita. “A especialidade do Cepon é o paciente oncológico, mas temos condições de ampliar atendimentos principalmente para aqueles que têm suspeita de neoplasias”, afirma Teixeira.
Fonte: Secom