O Brasil iniciou nesta terça-feira (22) a aplicação da primeira vacina da AstraZeneca contra Covid-19 produzida em território nacional. Em ato simbólico, o médico e ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, realizou a aplicação da primeira dose do imunizante.
As vacinas são feitas com IFA (Ingrediente Farmacêutico Ativo) produzido pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz). O registro do insumo foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no último dia 7 de fevereiro.
Segundo a Fiocruz, o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz) tem o equivalente a 21 milhões de doses em IFA nacional. Em discurso, Nísia Trindade Lima, presidente da Fiocruz, disse que uma vacina 100% nacional não seria possível sem o engajamento da sociedade.
“A adesão à vacinação foi um elemento central ao enfrentamento da pandemia de Covid-19 no país […] A produção da vacina 100% nacional não seria possível sem o engajamento da sociedade”, afirmou.
Queiroga exaltou a importância da vacinação e ainda afirmou, sem se aprofundar, que “o governo do presidente Bolsonaro é vacinado contra a corrupção”. O ministro também disse que além de segura e eficaz, a vacina produzida nacionalmente tem menor custo para o país.
“O governo federal investiu cerca de R$ 1,9 bilhão para encomenda tecnológica, e, hoje, podemos ter uma vacina que é segura, bastante eficaz e que no Brasil tem resultados extraordinários”, disse em discurso.