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Figueirense abre o jogo: só o torcedor pode salvar o clube.

O Figueirense não vai poder operar normalmente ao longo de 2023 caso não consiga arrecadar dinheiro no próximo mês. A situação do clube é extremamente precária, sendo que a instituição não tem condições de pagar os salários dos jogadores e funcionários e nem sequer consegue custear transporte para jogos fora de casa.

Para salvar o clube, a diretoria se virou para o maior ativo do clube: A Torcida. O Figueirense está promovendo a campanha “Juntos pelo Figueira”, cujo principal foco é uma conta bancária, na qual o torcedor pode enviar um dinheiro para o clube via uma chave PIX ([email protected]). Além disso, o Figueirense está iniciando um projeto para aumentar o valor arrecadado pelo sócio torcedor e tem uma meta de dobrar o número de sócios, que hoje está em seis mil. Estas são as medidas a curto prazo, que vão bancar a contratação de reforços, do novo treinador e as contas mensais do Figueirense no quesito de salário e manutenção. Paulo Prisco destacou ao Marcou no Esporte que o Figueirense pode ter a luz cortada num futuro próximo após não pagar a conta da luz por três meses seguidos.

Caso essas medidas deem certo, o Figueirense parte para novos planejamentos. Ao médio prazo, uma venda de partes das terras do clube no Estreito e a longo prazo, encontrar um investidor de peso para comprar ações da SAF.

Saindo um pouco da explanação do que o Figueirense planejou, vamos refletir sobre o que tudo isso indica. Primeiramente, a diretoria está admitindo que não tem condição de cuidar do clube. Além disso, fica evidente que não existia “plano B” para um cenário onde o Figueirense não subisse. Outro detalhe é a admissão da diretoria que a decisão do TJSC, que anulou a recuperação extrajudicial do clube, foi uma surpresa completa para os diretores.

Essa decisão do TJSC foi o ponto de partida pro desmanche das finanças do Figueirense nos últimos meses, pois graças a ela que os empréstimos da Jive Investments não foram cedidos ao clube. Seriam 10 milhões de reais num empréstimo em janeiro para sanar os problemas atuais e mais 70 milhões de reais para bancar a recuperação extrajudicial. Infelizmente, caiu tudo por terra graças a decisão do desembargador Torres Marques. A decisão ainda pode ser revertida, porém Paulo Prisco já deixou claro que o empréstimo original já era e que se houvesse um novo investimento teria que ser replanejado.

Ou seja, neste momento quem pode ajudar é o torcedor. Uma maneira educada de descrever o que aconteceu é falar que a diretoria “convocou” o adepto. Também pode se argumentar que a diretoria “responsabilizou” o torcedor. De qualquer maneira, a pessoa que ama o Figueirense é a única que pode salvar o clube nesse momento.

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