O Governo do Estado está divulgando uma série de quatro vídeos que explicam o que caracteriza assédio sexual no ambiente de trabalho. Produzidos pela Secretaria de Comunicação com especialistas do próprio Executivo, as peças têm o objetivo de conscientizar os servidores públicos sobre o tema e orientar as vítimas de assédio sexual a denunciar e buscar ajuda.
A iniciativa faz parte do Programa de Prevenção ao Assédio Sexual no Ambiente de Trabalho, coordenado pela Controladoria-Geral do Estado (CGE). Lançado em agosto, o programa tem apoio da Secretaria de Administração, da Secretaria de Assistência Social, Mulher e Família e da Polícia Civil.
O vídeo “Assédio Sexual – O que é?” traz uma lista de práticas que são caracterizadas como assédio sexual, entre elas, piadas com conotação sexual ou pejorativas referentes à sexualidade e/ou às escolhas sexuais dos colegas. A psicóloga da Secretaria da Administração, Rafaela Trevisan, explica os impactos físicos e psicológicos na saúde da pessoa assediada.
O vídeo Assédio Sexual Vertical explica o assédio por chantagem, caracterizado pelo uso das relações de poder, geralmente superioridade hierárquica, para obter vantagem ou favorecimento sexual. A gerente de Políticas para Mulheres e Direitos Humanos da Secretaria de Assistência Social, Mulher e Família, Débora Nunes Barbosa, explica que para o assediado está em questão a carreira, o sonho, o próprio sustento financeiro. “Esse assédio é uma violência e também um crime”.
Foto: Divulgação / Secom
O vídeo Assédio Sexual Horizontal traz um caso de assédio sexual no trabalho sem hierarquia envolvida. Ele ocorre por meio de reiteradas e insistentes provocações sexuais sem o consentimento da outra pessoa. A diretora de Integridade e Compliance da CGE, Marisa Zikán da Silva, explica que a prática causa prejuízo ao ambiente de trabalho, que precisa ser seguro e sadio.
O vídeo Assédio Sexual Intimidação explica o assédio sexual caracterizado por provocações sexuais que prejudicam a atuação profissional da vítima, criando situações intimidadoras e humilhantes. Delegado da Polícia Civil de Santa Catarina, Gustavo Kremer explica que a conduta é criminosa, com pena de até dois anos de detenção.
O Programa – Além dos vídeos, o Programa de Prevenção ao Assédio Sexual no Ambiente de Trabalho preparou uma cartilha e um site com orientações sobre o tema, com destaque para os canais de denúncia e apoio às vítimas de assédio sexual.
Texto: Cléia Schmitz – Assessoria de Imprensa
Controladoria-Geral do Estado