A Secretaria de Estado da Assistência Social, Mulher e Família (SAS) promove nesta quinta-feira, 7, o 1º Seminário Estadual Pelo Fim da Violência Doméstica Contra Mulheres. O evento será realizado no Auditório Ministro Teori Zavascki no Tribunal de Justiça de Santa Catarina e integra a programação dos 21 dias de ativismo pelo fim da violência contra a mulher. O seminário conta com o apoio do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher (Cedim/SC), Tribunal de Justiça de Santa Catarina e do Observatório da Violência contra a Mulher.

De acordo com a secretária da SAS, Maria Helena Zimmermann, o Governo do Estado segue aprimorando todas as políticas públicas para as mulheres, entre elas ações de combate à violência. “Estamos trabalhando de forma intersetorial, com várias secretarias para garantir mais autonomia a todas as catarinenses e o fim do ciclo da violência”, disse.

“Queremos sensibilizar sobre a questão do combate à violência doméstica, além de promover a igualdade de gênero e respeito aos direitos humanos. É uma oportunidade para ampliar o diálogo sobre o tema e buscar estratégias para o enfrentamento à violência contra as mulheres em Santa Catarina”, explica a diretora de Direitos Humanos da SAS, Elisiane Noronha.

Participam do evento profissionais da rede de enfrentamento à violência, do Sistema de Garantias de Direitos, Poder Judiciário, ativistas, conselhos de direitos, pesquisadores e pessoas que trabalham com o tema. O objetivo é mobilizar a rede de enfrentamento à violência contra a mulher por meio do debate composto por profissionais relacionados com o assunto. 

Os 21 dias de ativismo

A campanha  dos 21 dias de ativismo iniciou no Dia da Consciência Negra no país e trouxe reflexões sobre os variados cenários da violência de gênero contra meninas e mulheres, com a contextualização de suas vulnerabilidades. O movimento criado pelo Conselho Nacional de Justiça, busca sensibilizar a sociedade para o tema, sobretudo no Judiciário, se inspira na ação mundial denominada 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a mulher, que se iniciou em 1991, intitulada “as mariposas”, em homenagem às irmãs Pátria, Minerva e Maria Teresa, assassinadas, em 1960, na República Dominicana. Submetidas às mais diversas situações de violência e tortura, dentre elas, o estupro, as irmãs foram silenciadas pelo regime ditatorial de Rafael Trujillo, no dia 25 de novembro de 1960.

Confira a programação:

9h – Mesa de abertura

9h30 – Santa Catarina e o enfrentamento à violência contra as mulheres

11h- A pluralidade das mulheres e o combate à violência, reconhecer para enfrentar

14h- Efeitos da violência: impacto e consequências, estratégias e ações para o enfrentamento

16h10 – Judicialização da violência de gênero


Texto: Luciane Lemos / Ascom SAS. Arte: Helena Marquardt/Ascom SAS