Além de desenvolver um trabalho socioambiental com visitas e orientações às comunidades no entorno das obras da nova ETE Potecas, a CASAN trabalha com um Programa de Controle Ambiental das Obras neste que é um dos maiores empreendimentos de saneamento em Santa Catarina.
Um dos procedimentos é a manutenção dos veículos e equipamentos, visando uma menor emissão de fumaça preta. O monitoramento é realizado mensalmente para controle das emissões de partículas sólidas e para a redução de gases prejudiciais à saúde e ao ambiente.
É também executado o Procedimento para Operação em Épocas Chuvosas, com ações para preservar o solo e evitar acidentes de trabalho com possíveis danos materiais, pessoais e ambientais. Nesses dias é reduzida a operação de máquinas e equipamentos e são realizadas manutenções nas vias, garantindo um escoamento mais eficaz, possibilitando que os equipamentos voltem às atividades com segurança, sem prejudicar o solo.
“Esse controle é diário, pois dessa forma conseguimos minimizar ou até mesmo evitar alguns impactos ambientais que podem ser negativos para o meio ambiente”, explica a engenheira ambiental Larissa de Andrade Gonçalves, que atua nos programas ambientais da nova ETE Potecas.
Segurança do Trabalho
Ações focadas na segurança do trabalho também fazem parte do Programa de Controle Ambiental de Obras, como o programa de Manutenção do Sistema de Logística Interna, com instalação de placas de sinalização. O objetivo é aprimorar a circulação interna e externa, fornecendo orientações essenciais aos colaboradores durante a realização de suas atividades.
“Também atuamos na conscientização dos colaboradores sobre a importância da utilização dos seus equipamentos de segurança pessoal. Nossa meta é executar a obra com cem por cento de qualidade e sem acidentes”, complementa o engenheiro Lucas Stadler.
A Nova ETE Potecas terá capacidade de depuração média de 600 l/s na primeira etapa, cerca de 42% a mais do que a atual unidade com sistema de lagoas de estabilização, onde ocorre o tratamento biológico, o que acaba causando mau cheiro.
Com tecnologia de lodos ativados por aeração prolongada, a nova ETE permitirá maior controle de odor e remoção complementar de fósforo.
O investimento previsto é de R$ 270 milhões, para atendimento de uma população de 328.494 habitantes na primeira etapa, podendo chegar a 437.992 com sua ampliação.
Fonte: Assessoria de Comunicação da Casan