Foto: Raquel Santi / Ascom FCC

O Teatro Álvaro de Carvalho (TAC), espaço cultural administrado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC) em Florianópolis, está passando por uma reforma elétrica completa, iniciada no dia 3 de janeiro. 

Entre os serviços que estão sendo feitos para modernizar o sistema e oferecer mais segurança, estão a substituição dos quadros elétricos e a construção de uma subestação externa exclusiva para o TAC.

Neste momento, a empresa vencedora da licitação está trabalhando na troca do cabeamento, das tomadas e dos interruptores. As luminárias estão passando por manutenção e substituição de peças danificadas, respeitando as características originais e respeitando Toda parte de internet e de telefonia será renovada.

O investimento será de quase R$ 1,9 milhão na execução dos trabalhos. O prazo previsto para o seu término é de 180 dias.

Sobre o Teatro Álvaro de Carvalho (TAC)

O Teatro Álvaro de Carvalho teve sua pedra fundamental lançada em 29 de julho de 1857, mas a inauguração oficial só ocorreu em 7 de setembro de 1875. Mesmo antes disso, entre 1871 e 1872, o Teatro já era utilizado com o nome de Santa Isabel, em homenagem à Princesa Isabel. A partir de 1894, o prédio ganhou o atual nome de Álvaro de Carvalho, uma homenagem ao tenente e comandante da Marinha Brasileira que foi também o primeiro dramaturgo catarinense. 

O TAC teve, ao longo desse século e meio, inúmeros e, por que não dizer, estranhos usos. Num período bastante conturbado na Ilha, entre 1893 e 1894, houve poucas apresentações no Santa Isabel. Em outubro de 1893, o prédio foi designado como quartel da Guarda Nacional, opositora ao governo provisório da nova República do Brasil. Mais tarde, com a retomada do poder pelo Exército, muitos presos políticos do General Moreira Cesar foram levados e detidos no prédio. 

O espaço foi também o lugar da primeira exibição de cinema em Florianópolis. Em 1º de novembro de 1901, o inédito cinematógrafo pertencente a Mr Kaurt exibiu a Guerra do Transwaal. No fim da mesma década, foi o equipamento trazido por José Julianelli que exibiu filmes no TAC. Já nos anos 1920 e 1930, o Teatro virou Cine Odeon e Royal.

Fonte: Ascom / Fundação Catarinense de Cultura