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Washinton Rodrigues, o “Apolinho”, comandou o Fla no ano do centenário do Rubro-Negro.

O Jornalista e radialista Washinton Rodrigues, mais conhecido como “Apolinho”, morreu na noite desta quarta, 15-05, no Rio de Janeiro aos 87 anos. Ele estava internado em um hospital na Barra da Tijuca, onde vinha tratando de um câncer nos rins.

Consagrado no como apresentador e comentarista esportivo, em 1995, a convite do amigo Kléber Leite, Apolinho assumiu o comando técnico do Flamengo. O time que ficou marcado como o “ataque dos sonhos”, tinha Edmundo, Romário e Sávio, mas passou o ano do centenário apenas com a conquista da Taça Guanabara e o vice na Super Copa dos Campeões. Washinton Rodrigues comandou o Flamengo em 26 partidas. Venceu 11, empatou oito e perdeu sete jogos.

No Rádio, ele fez história ao lado do narrador, José Carlos Araújo, o “Garotinho”, que continua em atividade, atualmente pela Rádio Tupi. Apolinho passou antes pela Rádio Nacional e e pela Rádio Globo.

Apolinho faleceu no horário em que o Flamengo enfrentava o Bolívar, pela Libertadores. Ele deixa três filhos e sete netos. O Flamengo, time do coração do jornalista, lamentou numa rede social, a morte de Apolinho.

“Perdemos um dos maiores comunicadores do esporte nacional. Washington Rodrigues, o Apolinho, nos deixou nesta quarta-feira. Em décadas de carreira, moldou a forma como vivemos o futebol. Criou expressões inesquecíveis – é impossível lembrar do Gol do Pet em 2001 sem lembrar do aviso que “acaba de chegar São Judas Tadeu” na voz de Apolinho. Washington Rodrigues foi treinador do Mais Querido no ano de nosso centenário e, ainda assim, era admirado e adorado pelas torcidas dos nossos rivais por seu carisma, sua imparcialidade e sua paixão. Ele nos deixou em uma noite em que o Flamengo venceu com “chocolate” – expressão inventada por ele para definir goleadas. Muito obrigado por tanto, Apolinho! Descanse em paz!” Mensagem do Flamengo.