Foto: Divulgação / Ministério das Cidades

Secretaria Nacional de Periferias apresentou ações para redução de risco de desastres.

aris (França) – “A desigualdade é um fator-chave nos impactos dos desastres, que afetam de forma mais severa as pessoas mais pobres. Essa compreensão é o ponto de partida e de chegada do trabalho do Grupo de Risco de Desastres do G20, que, sob a presidência do Brasil, tem como prioridade principal o combate às desigualdades para a redução das vulnerabilidades.”

O trecho é da fala de Samia Sulaiman, representante da Secretaria Nacional de Periferias, do Ministério das Cidades, na abertura da “Conferência Internacional: Uma Década do Quadro de Sendai para a Redução do Risco de Desastres – Visualizando o Caminho à Frente”.

O evento, organizado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), ocorreu no dia 26 de setembro de 2024, em Paris (França), em comemoração aos 10 anos do Quadro de Sendai, um marco global de diretrizes para a redução de riscos de desastres.

Durante a conferência, Samia Sulaiman citou exemplos de iniciativas em desenvolvimento, como planos comunitários de redução de risco, urbanização de favelas e premiação de iniciativas populares. O evento propiciou reuniões técnicas com a equipe da Unesco para discutir futuras parcerias com o Ministério das Cidades, visando ações em territórios periféricos.

Brasil busca combater desigualdades

A prevenção de riscos é uma das pautas prioritárias na Secretaria Nacional de Periferias. Para o secretário nacional, Guilherme Simões, “reduzir risco é reduzir desigualdade, o que significa melhorar as condições de vida nas periferias e valorizar a participação social. O Grupo de Trabalho de Redução de Risco de Desastres do G20 é uma oportunidade para discutir a responsabilidade dos países membros em combater desigualdades, visando a redução das vulnerabilidades”.

Simões acrescenta que “essa abordagem se alinha diretamente com a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, que o presidente Lula vem defendendo como esforço internacional e que orienta nossas ações enquanto Secretaria Nacional de Periferias”.

Créditos: Comunicação | Ministério das Cidades