Evento promovido pelo MPO em parceria com o BID reuniu instituições e trouxe informações para o planejamento de longo prazo.
A Secretaria Nacional de Planejamento do Ministério do Planejamento e Orçamento (Seplan/MPO) promoveu nesta terça-feira (10/12) a Oficina de Megatendências e Incertezas Críticas, com o objetivo de fornecer informações para o desenvolvimento do planejamento de longo prazo brasileiro. O evento ocorreu na sede do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), em Brasília, e contou com apoio da instituição.
Representantes do governo, da sociedade civil e de organizações como Gartner, FGV, Infra SA, Embrapa, Itamaraty, Conexis Brasil Digital, Ipea, Embrapii, Fiocruz, BNDES, Mrta, CGEE, EPE, Petrobras e Instituto Unibanco discutiram, entre outros temas, a intensificação e a diversificação dos riscos globais e das tensões geopolíticas; a consolidação da hegemonia multipolar, com fortalecimento do eixo Ásia-Pacífico; a intensificação dos movimentos migratórios entre países; a transição demográfica e envelhecimento populacional; a transformação digital da economia e da sociedade; a aceleração da convergência tecnológica, incluindo nanotecnologia, biotecnologia e engenharia genética; a intensificação dos impactos das mudanças climáticas e avanço da transição energética, com foco em fontes limpas e renováveis.
Foram realizadas 237 consultas que envolveram técnicos de ministérios, secretários estaduais de planejamento, membros de conselhos e entrevistas com especialistas da área prospectiva, entre outras representações relevantes.
Esta etapa de análise e construção das tendências e incertezas integra um processo mais amplo de formulação estratégica. Além desta oficina, o trabalho abrange análises situacionais, retrospectivas, 21 estudos temáticos e 4 estudos mais aprofundados sobre impactos de eventos climáticos extremos, transição demográfica, infraestrutura e análise macroeconômica de longo prazo. Entre os parceiros e instituições colaboradores deste processo estão: CDEES, CNODS, Conseplan, Fórum Interconselhos, Conselho da Federação, Consórcios Regionais (Nordeste, Brasil Central, Amazônia Legal, CONSUD), FNP, CMM, AMP, OCDE, BID, Banco Mundial, BNDES, Ipea, além de especialistas consultados.
A ampla participação social e a produção coletiva de conhecimento são diretrizes da construção da Estratégia Brasil 2050, garantindo uma escuta ativa da sociedade e a inclusão de diferentes perspectivas. Esse plano se posiciona como um marco estratégico para direcionar o Brasil rumo a um futuro mais sustentável, inclusivo e competitivo.
Créditos: Comunicação | MPO