Foto: Divulgação / Casan

A Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan) executa na obra de ampliação e modernização da Estação de Tratamento de Esgoto Insular, em Florianópolis, um conjunto de ações de gerenciamento de resíduos. Essas atividades permitem dar um destino ambientalmente adequado para os restos de materiais das obras. Nesta semana, a Companhia destinou 8,4 toneladas de madeira e 1,03 tonelada de ferro provenientes da construção das novas estruturas, que foram encaminhados para reciclagem ou para transformação e reutilização em outros setores da indústria.

Os Resíduos da Construção Civil (RCC) incluem tijolos, blocos de concreto, metais, restos de concreto, argamassa e solo. “Eles representam a maior parte do volume total de resíduos gerados durante as atividades de obras. Por isso, é necessário que passem por procedimentos adequados que possibilitem o gerenciamento adequado até a sua destinação final”, explica a bióloga da Supervisão Ambiental da Obra na ETE Insular, Myrna Hornke.

O gerenciamento dos resíduos também inclui normativas para a segregação e o armazenamento adequado. Com isso, a Companhia previne a formação de possíveis focos de proliferação de vetores de doenças, como do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, Zika, febre Amarela e Chikungunya. Todo o processo de gerenciamento de resíduos sólidos e da construção civil seguem normativas ambientais e de segurança aprovadas pelo IMA (Instituto de Meio Ambiente de Santa Catarina).

A aplicação do programa permitiu que cerca de 11,7% de todo o resíduo gerado pudesse ser encaminhado à reciclagem ou ao reaproveitamento – neste montante estão incluídos os resíduos de construção civil, madeira, metal, papel/papelão, plástico e solo proveniente das escavações. Cerca de 88,28% foi encaminhado para o tratamento, esse grande montante corresponde a lama originada durante a execução das fundações das novas estruturas da ETE.

Apenas 0,02% do volume total dos resíduos tem como destino final os aterros sanitários ou industriais. Esses materiais correspondem aos rejeitos, resíduos sem possibilidade de reciclagem ou reaproveitamento devido a ausência de tecnologia viável, além de resíduos e água contaminados. Os aterros permitem a disposição final destes materiais sem risco de contaminação do solo e dos lençóis freáticos.

As obras de ampliação do sistema de esgotamento sanitário Insular têm investimento de R$194 milhões, com recursos garantidos pela Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA).

Créditos: Assessoria de Comunicação Social CASAN