Foto: João Vitor Moura/MS

Em São José do Rio Preto (SP), o secretário-adjunto de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Rivaldo Cunha, se reuniu com o secretário municipal de saúde, Rubem Bottas, e o presidente do Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo (COSEMS-SP), Geraldo Reple Sobrinho, para discutir ações de controle das arboviroses.

Durante a reunião, o secretário apresentou as novas tecnologias que o Ministério da Saúde está adotando para diminuir o número de casos de dengueZikachikungunya e Oropouche no país, como o método Wolbachia, as Estações Disseminadoras de Larvicida (EDLs) e os insetos estéreis. 

“Nós estamos aqui para entender a situação do município e ajudar, através do Ministério, com as ferramentas já disponibilizadas pela pasta, adaptadas para a realidade local. Estamos aqui para trabalharmos juntos”, destacou Cunha.

No ano passado, o município registrou 35,9 mil casos prováveis de dengue e 17 óbitos confirmados. Em relação a Zika, São José do Rio Preto (SP) teve 20 casos e nenhum óbito. Foram registrados também 3 mil casos e 2 óbitos por chikungunya. O município não apresentou casos de Oropouche em 2024.

O secretário também aproveitou a agenda em São Paulo para se reunir com os gestores das regiões de saúde de São José do Rio Preto e de Catanduva. A reunião, organizada pelo COSEMS-SP, contou com a participação do diretor do Departamento Regional de Saúde de São José do Rio Preto, André Baitello, e de representantes de cerca de 30 municípios paulistas.

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Foto: Ivan Feitosa / Prefeitura de S. José do Rio Preto

O manejo clínico e o ponto de hidratação são pontos fundamentais que estados e municípios precisam ter para evitar a gravidade da dengue. A população precisa procurar as unidades de saúde assim que apresentarem os primeiros sintomas. Dengue é uma doença séria, que precisa ser tratada o quanto antes, conforme as orientações do Ministério da Saúde.

A importância dos Agentes de Combate às Endemias, que realizam vistoria domiciliar para eliminar os possíveis criadouros do Aedes, também foi um ponto discutido na reunião. “Essa não é uma responsabilidade apenas dos ACEs, mas de toda a população. Basta realizar os 10 minutinhos uma vez por semana, que reduziremos os focos de dengue”, ressaltou o secretário-adjunto da SVSA.

João Vitor Moura
Ministério da Saúde