Após oito meses de investigação pela Delegacia de Defraudações da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (DEIC), a Polícia Civil de Santa Catarina identificou os integrantes de uma organização criminosa de Goiás que tentava agir em Santa Catarina. Eles se passavam por promotores de Justiça e entravam em contato com prefeituras e Câmaras de Vereadores para solicitar dinheiro a fim de custear a hospedagem e a locomoção da ‘equipe’ em visitas técnicas que fariam nas cidades. Vários órgãos públicos, de todas as regiões de Santa Catarina, realizaram denúncias. Todos os investigados são do Estado de Goiás e aplicavam o golpe via aplicativo de mensagens. Em nenhum casos eles obtiveram êxito em conseguir o dinheiro, mas isso não frustrou de que continuassem tentando. Além das câmaras e prefeituras, os acusados também aplicada o golpe do falso sequestro.
Neste caso eles conseguiram ludibriar uma servidora aposentada. Os bandidos telefonaram e um deles se passou pelo filho da mulher. Nervosa com a situação e temendo pela vida do filho, ele transferiu a quantia que eles pediram. Nesta quarta-feira (27), uma ação conjunta entre a Polícia Civil de Santa Catarina e a de Goiás deflagraram a operação “Fora do Ar”, com o objetivo de cumprir 11 mandados de busca e apreensão e oito de prisão e, assim, desarticular a organização criminosa. Até o fim do dia haviam sido presas seis pessoas – cinco em Goiás e um no Rio de Janeiro -, todas pelo crime de estelionato, e realizaras buscas e apreensões em 10 endereços, todos em Goiás. Participam da operação 20 policiais civis de Santa Catarina e 40 da Polícia Civil de Goiás, onde este mesmo grupo também agia. A ação prossegue nesta quinta-feira (28) com o intuito de cumprir todas as ordens judiciais. O material apreendido servirá para subsidiar a investigação e identificar outros envolvidos, se houver.
Fonte: Polícia Civil de Santa Catarina