Concórdia e Figueirense protagonizaram uma partida sem chutes a gol. Foto: John Leokj/FFC

No dia 18 de janeiro de 2023 o Figueirense enfrentou o Concórdia no estádio Domingos Machado de Lima e a partida formulada pelas duas equipes foi uma difícil de assistir, tanto fora quanto dentro do campo. Fora das quatro linhas, a partida começou com uma alteração de horário graças a problemas na iluminação do estádio e o jogo quase foi feito com portões fechados, porém houve a liberação para público na terça-feira (17). O horário vespertino num dia de semana gerou um público de 552 pagantes, que foram assistir a partida e tiveram o desprazer de assistir um jogo onde não ocorreram chutes no gol.

Isto mesmo, ZERO chutes no gol. Vamos a análise:

CONCÓRDIA

Escalação: Rafael, William Alves, Perema, Cleison Tetê (Bruno Ré), Felipe Manoel, Paulinho, Cesinha, Ruy (Joãozinho), Juliano, Vinícius Moura (João Guilherme), Jackson (Eduardo Melo). (3-5-2) – Técnico: Itamar Schulle

Cartões: Ruy e Eduardo Melo receberam cartões amarelos.

A equipe do Concórdia repetiu a escalação de sua estreia contra o Criciúma, porém se viu com um papel muito diferente. No primeiro jogo o time de Itamar Schulle permitiu ao Criciúma manter a posse de bola e tentou jogar no contra-ataque, entretanto, contra o Figueirense a equipe do oeste catarinense teve 67% da posse de bola no primeiro tempo e criou diversas jogadas pelo corredor central do campo, expondo algumas fraquezas na dupla de volantes do Alvinegro, mas não foi capaz de criar nenhuma chance real de gol. Na segunda etapa o Galo do Oeste fez substituições ofensivas e tentou explorar os espaços nas laterais, chegando a ter sua melhor chance do jogo com um chute de Vinícius Moura aos sete minutos. Esta situação fez com que o Figueirense a terminasse o jogo com quatro laterais em campo.

O Concórdia não mereceu vencer. Manteve a posse de bola, mas não criou chances. Agora, a equipe precisa mostrar que consegue jogar bem com a posse de bola e começar a vencer. A próxima partida é em casa contra o Barra no dia 21/01 às 16:00.

FIGUEIRENSE

Escalação: Gabriel Gasparotto, Elias, Maurício, Otávio Gut, Vinícius Nucci, Uesley Gaúcho (Peixoto), Robson Alemão, Andrew (Wellisson), Gustavo França (Raphinha), Nicolas (Lucas Campos), Bruno Paraíba (Jefferson). (4-4-2) – Técnico: Cristóvão Borges

Cartões: Gabriel Gasparotto, Vinícius Nucci, Peixoto, Gustavo França e Jefferson receberam cartões amarelos. O atacante Jefferson está pendurado para a próxima partida.

Não teve nenhum momento na partida em que o Figueirense mereceu vencer. No primeiro tempo o Figueirense completou apenas 56 passes e teve apenas dois chutes no total e em ambos o goleiro Rafael nem precisou pular. Além disso, o atacante Bruno Paraíba se lesionou e precisou ser substituído aos 16 minutos de jogo e sua situação está indeterminada.

No segundo tempo o Figueirense não conseguiu produzir ofensivamente e quase sofreu um gol num chute de Vinícius Moura, chance que fez com que Cristóvão recuasse a equipe aos 12 minutos da segunda etapa. Colocou Wellisson e Raphinha no lugar de Andrew e Gustavo França para preencher os espaços nas laterais e após essas mudanças o Figueirense não chutou ao gol durante os últimos 35 minutos de jogo.

O Figueirense volta a Florianópolis com um ponto na bagagem, mas com problemas ofensivos a corrigir. A ausência de Léo Artur foi muito sentida e a equipe da estreia, que criou diversas chances contra o Atlético, não se mostrou a mesma e não demonstrou capacidade de vencer a partida em nenhum momento. A próxima partida do Alvinegro é em casa contra o Joinville no dia 21/01 às 16:30.