A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, se encontrou na manhã desta terça-feira com Felipe Goto, garoto que teve o celular quebrado por Jonathan Calleri, atacante do São Paulo, após a final do Paulistão, no último domingo – vencida pelo time alviverde por 4 a 0. A mandatária deu um aparelho novo ao jovem, que joga na equipe sub-15 do Palmeiras.
Acompanhado pelo pai, o jovem visitou a Academia de Futebol e posou para fotos ao lado de Leila. Além de um novo celular para substituir o antigo, que teve a tela quebrada, ele ganhou também uma camisa do Palmeiras.
Felipe Goto aguardava a delegação do Palmeiras no estacionamento do Allianz Parque quando o elenco do São Paulo estava deixando o local. Ao perceber que o jovem estava filmando, Calleri deu um tapa no celular do garoto e proferiu palavras com o dedo em riste. O aparelho ficou com a tela danificada.
No vídeo, o jovem atleta não dirige a palavra em nenhum momento aos jogadores do São Paulo, que passavam ao seu lado no estacionamento. O palmeirense aparece encostado em uma pilastra. Diante da repercussão negativa do caso, Calleri pediu desculpas e se comprometeu a dar um novo aparelho a Goto.
Na premiação do Campeonato Paulista, na segunda-feira, o atacante argentino foi vaiado quando subiu ao palco para receber um dos três prêmios que ganhou. Ele foi eleito melhor centroavante, “craque da galera” e seu gol contra o Água Santa de bicicleta foi escolhido como o mais bonito da competição.
Calleri será denunciado pela procuradoria do Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) de São Paulo pelo episódio. Ele será enquadrado no artigo 258 (assumir qualquer conduta contrária à disciplina ou à ética desportiva), que prevê suspensão de até seis partidas, cumpridas, neste caso, no Paulistão de 2023. Existe a possibilidade de que o atleta seja enquadrado ainda em outros artigos.