Histórico de violência entre as torcidas organizadas dos dois clubes e possível relação de morte de torcedor corintiano com briga de torcidas organizadas em Belém/PA, em abril, motivaram a reunião e pedido pela medida para o jogo que será realizado em Florianópolis no dia 8 de maio.
O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) e a Polícia Militar irão requerer à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) que no jogo entre os clubes do Figueirense e do Paysandu, que será realizado em Florianópolis no dia 8 de maio, seja permitida somente torcida do clube mandante da partida.
A decisão foi tomada em reunião realizada na tarde desta terça-feira pela 29ª Promotoria com representantes da PM e da Federação Catarinense de Futebol (FCF), motivada pelo histórico de violência entre as torcidas organizadas dos dois clubes e possível relação de morte de torcedor corintiano com briga de torcidas organizadas em Belém/PA – sede do Paysandu -, em abril deste ano.
A sugestão pela torcida única foi trazida pela Polícia Militar, que destacou antes dos jogos é feita orientação e análise da possibilidade de brigas, mas para esse jogo, especificamente, existe uma preocupação maior, justamente em vista das informações constantes em relatório fundamentado.
A partir da reunião, o Promotor de Justiça Wilson Paulo Mendonça Neto encaminhou ofício à FCC com pedido de suspensão, em caráter excepcional, da participação da torcida visitante no próximo jogo entre Figueirense e Paysandu, para ser repassado à entidade nacional, tendo em vista que a partida válida pela série C do Campeonato Brasileiro de Futebol, promovido pela CBF.
No ofício, o Ministério Público frisa que, apesar da tomada de providências pela PMSC no sentido de incrementar o policiamento dentro e fora do estádio de futebol, com a fiscalização da entrada e a revista dos torcedores, ainda persiste a necessidade de suspensão da participação da torcida visitante, tamanha a agressividade verificada no jogo anterior entre os dois times de futebol e a hostilidade entre as torcidas organizadas.
Fonte: Coordenadoria de Comunicação Social do MPSC