Apesar de já ter efetuado desde ontem em torno de 30 despesas de pronto pagamento, voltada para gastos das famílias da comunidade do Sapé com alimentação, locomoção e remédios, a CASAN (Companhia Catarinense de Águas e Saneamento) admite estudar uma contraproposta feita pela comissão de moradores atingidos pelo rompimento do reservatório Monte Cristo.
Na manhã desta terça-feira (26), o diretor de Operação e Expansão da Companhia, Pedro Joel Horstmann, se reuniu com a comissão da comunidade do Sapé na unidade do Estreito e recebeu uma resposta formal em relação à proposta elaborada pela CASAN na última quinta-feira e submetida à Defensoria Pública e aos moradores.
A despesa de pronto pagamento é calculada conforme o tamanho da família. Para uma família com até três integrantes, a Companhia propôs o valor em prestação única de um salário mínimo nacional de R$ 1.320,00. Já para uma família com número superior a três pessoas, a proposta é pagar em prestação única um salário mínimo regional na faixa 1 no valor de R$ 1.521,00. Caso se chegue a um novo acordo entre a CASAN e a comissão de moradores, aqueles que já retiraram o valor poderão receber o novo valor acordado sem prejuízo.
O diretor se comprometeu a levar a contraproposta para uma reunião extraordinária do colegiado. “Vamos nos reunir para definir o próximo encaminhamento aos moradores”, informou o diretor. “Enquanto isso, continuaremos o repasse da despesa de pronto pagamento, ligando para os moradores. Os que estiverem interessados, de livre e espontânea vontade, podem agendar e vir receber o pagamento”.
Também prosseguem os atendimentos diários para indenizações, com pagamentos até o momento nas modalidades de imóveis, móveis, veículos e aluguéis. Somando esses valores com os da despesa de pronto pagamento, a CASAN já realizou 242 pagamentos no total e o valor ultrapassa R$ 2,8 milhões.