A secretária de Estado da Saúde, Carmen Zanotto, recebeu nesta quarta-feira, 4, os representantes da Federação dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Estado (Fehoesc) para alinhar o trabalho com as unidades e definir estratégias para que os setores possam agir em conjunto, com objetivo de agilizar o atendimento aos catarinenses que aguardam na fila por uma cirurgia eletiva.

“Receber a Fehoesc é de extrema importância, pois precisamos trabalhar com as entidades que representam os hospitais que estão na ponta e sabem das dificuldades que estão enfrentando para receber os pacientes. Essa parceria é fundamental entre hospitais, secretarias municipais e Governo do Estado, só assim será possível atender essa demanda e aliviar a dor dessas pessoas que aguardam pelas cirurgias”.

A secretária frisou a garantia do governador Jorginho Mello de que as cirurgias eletivas terão todos os recursos necessários. Para este ano já há R$ 50 milhões em emendas impositivas da bancada catarinense e R$ 30 milhões que serão repassados aos consórcios intermunicipais de saúde.

Carmen Zanotto ainda informou que um diagnóstico completo da fila por cirurgias eletivas já foi pedido. “Começamos este trabalho antes mesmo da posse. Estamos traçando este raio-X do quantitativo de pacientes que estão aguardando por uma cirurgia e a capacidade instalada do Estado para fazer esses procedimentos. Se comprovada que a capacidade é insuficiente, vamos comprar estes serviços nas demais redes como clínicas especializadas e outros hospitais que não atendem mas que possam vir a atender pelo SUS”, explicou.

Encontro com municípios 

Carmen Zanotto também esteve reunida com representantes do Conselho de Secretários Municipais de Saúde de Santa Catarina (Cosems) e dos Consórcios Intermunicipais de Saúde. O encontro na terça-feira, 3, foi para entender as dificuldades dos entes, discutir prioridades para melhoria dos serviços públicos de saúde, mas principalmente encontrar caminhos para dar andamento às cirurgias eletivas

“É uma união de forças. É um esforço coletivo para que possamos resolver este problema.  Sabemos que quando um paciente fica na fila de espera, o gestor municipal perde mais tempo se debruçando nessa questão, do que atendendo outras demandas do município”, observou a secretária.  

Além disso, a Política Hospitalar Catarinense (PHC) é parte importante neste processo e, de acordo com Carmen, será aperfeiçoada. “Acompanhei a implantação da PHC, já avançamos bastante, mas precisamos melhorar ainda mais. E por isso, vocês gestores precisam apontar as dificuldades para chegarmos a um diagnóstico e podermos dar vazão às cirurgias eletivas”, reforçou Carmen.

Fonte: Secom