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O Dia do Empreendedorismo Feminino, celebrado em 19 de Novembro destaca o quanto elas estão ocupando cada vez mais os espaços de gestão.

Hoje, 19 de novembro, celebramos o Dia do Empreendedorismo Feminino. As mulheres representam 52% da população brasileira e, muitas delas, têm um papel crucial na formação e sustentação das famílias. O Brasil é o sétimo país com o maior número de mulheres empreendedoras no mundo, de acordo com o levantamento da Global Entrepreneurship Monitor (GEM) de 2022. Dados do Sebrae revelam que as mulheres já são responsáveis por 34% dos negócios no país, sendo que a maior parte delas atua nos setores de serviços e comércio.

Um dos fatores que mais têm impulsionado o empreendedorismo feminino é o acesso facilitado a informações e a conteúdos por meio da internet e de redes de apoio, como os núcleos de networking. “O momento é de expansão. As empreendedoras estão prontas para consolidar seus negócios, expandir suas atividades e alcançar novos mercados. Há uma mentalidade crescente de colaboração, com foco em fortalecer redes de apoio e compartilhar experiências e conhecimentos. O empreendedorismo feminino não é apenas uma forma de gerar renda; é também um movimento de empoderamento e de transformação social”, destaca Carla Lobato, master business coach sistêmico e líder do Sororidade, núcleo de networking voltado exclusivamente para mulheres, com o objetivo de impactar positivamente a vida de cada uma delas.

Os encontros dos núcleos não se limitam ao networking, vão além. São formações que propiciam desenvolvimento pessoal e profissional, acolhimento, troca de experiência e fortalecimento. “Muitas chegam em transição de carreira e precisam de ajuda para estruturar seu novo negócio. Outras querem expandir sua atuação no mercado. O apoio mútuo e a indicação e recomendação dos negócios de uma das outras fortalece e permite esse movimento. Desta forma, todas crescem”, afirma Carla. Atualmente, são inúmeros os núcleos de networking, sendo uma ótima alternativa para quem busca desenvolvimento e apoio. O Sororidade é um exemplo, que está há mais de quatro anos trabalhando para aprimorar negócios e carreiras, utilizando uma metodologia estruturada que tem gerado resultados significativos às associadas. São mais de 40 associadas, cada uma com sua cadeira exclusiva do seu campo de atuação, o que permite valorizar e potencializar cada uma por meio de indicações e recomendações.

Os núcleos propiciam também parcerias para novas iniciativas. Carla Lobato teve a ideia de um podcast e chamou a jornalista Edinéia Rauta para fazer parte do projeto. As duas lançaram o “Pod InMentorando com Elas”, um podcast sobre empreendedorismo feminino, que entrevista mulheres autoridades nas suas áreas de atuação e que fazem uma verdadeira mentoria sobre a construção e solidificação do empreendedorismo. O material pode ser acessado no “Pod InMentorando com Elas”. Assim como esse, outras iniciativas nascem e se fortalecem com a junção de empresas lideradas por mulheres. As associações também contam com núcleos de mulheres que buscam desenvolvimento pessoal e profissional. O DNA do empreendedorismo feminino é coletivo, associativo e colaborativo. E aquela velha frase continua fazendo muito sentido: “Juntas somos mais fortes.”

Texto: Edineia Rauta