A movimentação de máquinas e trabalhadores chama a atenção de quem passa pelo acesso estadual de Joinville ao Distrito Industrial. Moradores e usuários acompanham de perto os trabalhos de duplicação da via, que já estão com 70% das obras concluídas. A previsão de entrega da obra que faz parte do Eixo de Desenvolvimento Norte é para o primeiro semestre deste ano.
Com muito cuidado e olhar fixo no trânsito intenso, o morador Leandro Arndt, que estava de bicicleta acompanhado dos dois filhos, Bruno e Gustavo, não escondia a satisfação de saber que dentro de pouco tempo a duplicação estará concluída e com ela a tão aguardada ciclovia. “É uma obra muito importante. O trecho tem muito trânsito. Além de carros e caminhões, é utilizado por muitos ciclistas e pedestres. Representa muito mais segurança. Há muito tempo esperávamos por estas melhorias”, explicou Leandro, que trabalha em uma empresa próxima ao acesso.
O governador Carlos Moisés destacou que a infraestrutura é prioridade na atual gestão justamente porque o objetivo é melhorar a vida dos catarinenses. “A infraestrutura está a serviço da vida, da segurança viária, do desenvolvimento. Por meio de obras estruturantes transformamos a rotina de muita gente. Sem contar no impacto econômico que elas trazem, como é o caso dessa duplicação”, disse Carlos Moisés.
O engenheiro da Secretaria de Estado da Infraestrutura Renato Rocha Cardoso explica que, no trecho de 5,7 quilômetros, compreendido entre as ruas Hans Dieter Schmidt e Edgar Meister, a implantação da ciclovia e das calçadas está na fase final. Além disso, no trecho entre as ruas Dona Francisca e Edgar Meister, os serviços de sinalização viária e pavimentação também estão prestes a serem concluídos. O restante dos trabalhos, previstos no projeto, já está pronto.
No entroncamento com a Rua Dona Francisca, a construção do elevado no acesso estadual também está a todo vapor. Estão sendo feitos os serviços de cravação das estacas, que é a fundação da estrutura, e obras complementares de drenagem (com o prolongamento de uma galeria tripla que passará por baixo da Rua Dona Francisca). A previsão de entrega desta obra é para dezembro.
“Nestes trechos são escoadas praticamente toda a produção industrial de Joinville, maior cidade do Estado. Estamos dando condições a este grande corredor logístico, com estas e outras obras estruturantes que estão ocorrendo na região. Antigas reivindicações que agora o Governo do Estado consegue tirar do papel”, explicou o secretário de Estado da Infraestrutura e Mobilidade, Thiago Vieira.
O Eixo de Desenvolvimento Norte inclui ainda outras obras como a implantação do Eixo K, que ligará a Rua Dona Francisca, nas proximidades do Perini Business Park, à Rodovia Hans Dieter Schmidt. Obra está sendo licitada pela prefeitura, que recebeu recursos do Estado. A duplicação da Rua Edmundo Doubrawa e a abertura da Rua Almirante Jaceguay também estão na lista.
“Santa Catarina passa por uma transformação na infraestrutura. O nosso compromisso é investir em todas as regiões. Estamos tirando da gaveta importantes projetos que foram deixados por governos anteriores. Os recursos são próprios dos catarinenses. Não são financiamentos, são resultados do nosso trabalho, de saneamento da máquina pública e da gestão eficiente”, destaca o secretário da Infraestrutura e Mobilidade. “A infraestrutura cumpre o seu papel de encurtar distâncias e melhorar a vida dos catarinenses”, complementou Vieira.
arceira do Estado na elaboração do projeto executivo do elevado e do Eixo K, a Associação Empresarial de Joinville (Acij) entende que as obras em andamento ou em fase de licitação no Eixo de Desenvolvimento Norte vão impulsionar a economia da região.
“O investimento em infraestrutura melhora a competitividade do setor produtivo e faz girar o círculo virtuoso da economia: atrai empresas, cria empregos, gera renda, impulsiona o desenvolvimento. As obras do Eixo de Desenvolvimento são fundamentais. É uma região onde trafega diariamente 4% do PIB catarinense. Estudos técnicos indicam que o elevado, por exemplo, vai representar uma economia acima de 30% no tempo que os veículos demoram para percorrer aquele trajeto”, avaliou o presidente da Acij, Marco Antonio Corsini.