Foto: Divulgação / Agência AL

A Assembleia Legislativa de Santa Catarina promoveu, na noite desta quarta-feira (15), o 2º Encontro das Escolas do Legislativo e de Contas da Região Sul e o 4º Encontro das Escolas do Legislativo de Santa Catarina. O objetivo do evento, realizado em parceria com a Associação Brasileira das Escolas do Legislativo e de Contas (Abel) é promover a troca de experiências entre as escolas do legislativo regionais e estaduais, fortalecendo a articulação, o diálogo e as redes de cooperação entre os participantes.

O encontro também busca o reconhecimento e o compartilhamento de boas práticas, além de estimular a criação de novas escolas do legislativo, apoiar a modernização das já existentes e incentivar ações inovadoras, qualificando a formação política e a difusão de conhecimentos oferecidos à sociedade.

Na abertura, o diretor da Escola do Legislativo da Alesc, Alexandre Fagundes, destacou a importância do evento para Santa Catarina. “A nossa expectativa é bem grande, porque acreditamos que este é um momento bastante propício para nós e as demais pessoas interagirem, ampliarem as suas redes de contato. E também uma oportunidade bastante rica para as escolas, para as câmaras de vereadores que já tem escolas e que já atuam com a educação legislativa, bem como para as câmaras de vereadores que querem montar suas escolas do legislativo.”

Pensamento semelhante foi apresentado pelo presidente da Abel, Roberto Lamari. “As escolas dos legislativos também fazem a discussão de políticas públicas e também a qualificação do servidor público e do agente político, do vereador e dos deputados. Então, é muito importante podermos reunir essas escolas, ou quem quer criar suas escolas, para que se possa difundir a mensagem da educação legislativa, que está crescendo muito no Brasil.”

De acordo com o diretor regional Sul da Abel, Ricardo Simas, o movimento de criação de escolas dos legislativos no Brasil já conta com mais de 30 anos, tendo iniciado no estado de Minas Gerais. Atualmente, disse, já são mais de 450 unidades do tipo, espalhadas por todo o território nacional, apresentando aos jovens um conjunto de conhecimentos, como a educação para a cidadania, o civismo e a democracia, que já não está presente nos currículos do sistema de ensino padrão.

“Então, quando nós trazemos os jovens, quando nós trazemos a sociedade, quando nós trazemos o povo para dentro da casa que é conhecida como casa do povo, que é o legislativo, que é o Poder Legislativo, para entender como funciona uma câmara, como que funciona um projeto, como funcionam os direitos e deveres, se está construindo a cidadania. E isso, como eu disse, começou há 30 anos, pequenininho, mas hoje já é grande e já rende frutos excelentes.”

Segundo Simas, no ano de 2023 a Abel apresentou na Organização das Nações Unidas (ONU) o trabalho realizado nas escolas dos legislativos brasileiras, com o modelo tendo despertado interesse em representantes de países como Itália e Estados Unidos.

Com informações da jornalista Deluana Buss, da TVAL,

Alexandre Back
AGÊNCIA AL