Na última quinta-feira (17) o time do Figueirense anunciou seu técnico para a temporada de 2023, e o projeto escolhido pela diretoria é o de Cristóvão Borges. Com 63 anos, o técnico destoa dos outros comandantes dos principais times do estado e tem um perfil único para o Catarinense e a Série C.
Ele é o mais velho de todos os técnicos do Catarinense 2023, com o único perto de sua idade sendo o treinador do Concórdia, Itamar Schulle, de 55 anos. Entre os times das três primeiras divisões nacionais a diferença é ainda mais gritante, com Borges sendo 15 anos mais velho que Cláudio Tencati, do Cricíuma, 18 anos mais velho que Alex, do Avaí, 21 anos mais velho que Luizinho Lopes, do Brusque (que também habita a Série C) e 25 anos mais velho que Bruno Pivetti, da Chapecoense. Para efeito de comparação o ex-técnico do alvinegro, Júnior Rocha de 41 anos, ficaria bem no meio desse grupo todo.
Certamente é possível assumir muitas coisas ao olhar para essas informações, mas uma coisa é inegável: A diretoria do Figueirense está indo contra a maré ao efetuar essa contratação e, enquanto Cristóvão tem muita experiência no futebol brasileiro, ele nunca chegou a treinar um time de Série B ou C, tendo apenas treinado times de Série A na sua carreia de 11 anos como treinador. Se essa foi a escolha correta apenas o tempo e os resultados dirão, mas é evidente que a diretoria do Figueirense afirma: Panela velha é a que faz comida boa.