Foto: Divulgação / STF

Com o objetivo de divulgar as ações de preservação e memória no âmbito das obras raras, o Supremo Tribunal Federal (STF) apresentou nesta segunda-feira (13), a exposição “Uma rara conexão: livros e memória”. A mostra vai divulgar o trabalho de restauro do STF e de digitalização de obras raras do século XVII do acervo da Biblioteca Ministro Victor Nunes Leal.

A proposta, iniciativa da Secretaria de Altos Estudos, Pesquisas e Gestão da Informação (SAE) do STF, é que, no decorrer do ano, sejam expostas algumas obras já restauradas e disponibilizadas na Biblioteca Digital para consulta. A primeira exposição parcial ocorrerá de 13 de fevereiro a 3 de março, com imagens ilustrativas do processo de restauro e de digitalização da obra “Operum quae de ivre fecit tam eorum quae e o superstite, quam quae post obitum eiusdem iussu edita sunt”, de Jacques de Cujas, datada de 1637.

Jacques Cujas nasceu em Toulouse, na França, em 1522, e faleceu em Bourges, em 1590, e foi um dos mais importantes juristas do seu século. Estudioso do direito romano, fez parte do renascimento humanista da cultura clássica e atuou como professor na Universidade de Valência e na Universidade de Bourges.

Ao longo de sua vida, publicou mais de 20 obras que lhe permitiram se afirmar como autoridade doutrinária na utilização do método histórico de análise crítica dos escritos romanos e, hoje, ocupa espaço nos acervos de obras raras das grandes bibliotecas.

A obra pertencente à biblioteca do STF reúne estudos em que o autor utiliza o método de análise histórica do Código de Justiniano. Traz ilustração com a imagem do autor e contém letras capitulares, texto em colunas, vinhetas e ilustrações.

A mostra está instalada no hall de elevadores da Biblioteca, no 1° andar do edifício Anexo II do STF.

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