Fantasias, casas decoradas, doçuras e travessuras e comércio aquecido por conta do Halloween. No Google, o termo “fantasia halloween 2022” atingiu um aumento repentino nos últimos 7 dias, ou seja, quando o volume de buscas ultrapassa 5.000%. Hoje em dia, a tradicional comemoração é bem diferente da original, datada de 1500 a 1800.
De acordo com a coordenadora do Centro de Línguas Positivo (CLiP) dos colégios do Grupo Positivo, professora Maria Carolina Marino Vivacqua, não existe uma única origem sobre o Halloween. “É uma grande mistura de tradições antigas dos celtas, irlandeses e franceses. Uma crença bem forte é que se originou de uma festa pagã Celta chamada Samhain, que significa “fim do verão”, dedicada aos mortos, quando esses povos comemoravam o fim da estação mais quente do ano, a prosperidade, a fartura após o período da colheita. Importante saber que a origem da palavra Halloween vem de All Hallow’s Eve, que quer dizer Véspera do Dia de Todos os Santos, ou seja, o nome Dia das Bruxas é uma versão abrasileirada”, destaca.
A educadora destaca e desmistifica outras quatro informações sobre o Halloween. Mito ou verdade?
É uma festa americana
Mito. Originalmente, os irlandeses levaram essa tradição quando migraram para os Estados Unidos. Antes de chegar à América, essa tradição já era celebrada por países como Irlanda, Escócia e País de Gales.
Fantasias eram utilizadas para afastar espíritos
Verdade. Antigamente, o costume dos celtas era usar máscaras, fantasias e disfarces, pois acreditavam que, desse modo, não seriam reconhecidos pelos espíritos malignos e as colheitas e lares estariam protegidos. Hoje em dia, o uso da fantasia está atrelado à diversão, tanto que elas não são sempre assustadoras. “Dá pra usar vestidos de fada, princesa, roupas de pirata e super herói. Aliás, vejo fantasias muito criativas como chuveiro, pasta de dente, lápis de cor, embalagem de doces, etc.”, conta a professora Maria Carolina.
“Trick or treat”. Quem não der doce sofre travessura
Verdade. A tradição é de que crianças batem nas portas das casas e digam trick or treat, ou, em tradução livre, doces ou travessuras. Para as pessoas que não dão um doce, por exemplo, deve ser feita uma travessura. Isso vai desde dar um susto ou um grito.
Tons laranja e preto são por conta do outono
Verdade. Se você encontrar qualquer decoração de Halloween, vai reparar que sempre há tons de laranja e preto, isso porque o festival de Samhain era comemorado no início do outono nos países da Europa, quando as folhas se tornam laranja e os dias são mais curtos, ficando assim mais escuros e acinzentados.
Para finalizar, Maria Carolina dá uma dica para deixar esse dia divertido sem estressar a vizinhança que não gosta ou não acredita na festa. “Muitos condomínios se organizam com suas regras para quem quer ou não participar. Por exemplo, casas que têm suas portas decoradas para o Halloween querem participar. Se não estiver decorada, é porque não querem. Também é possível colocar adesivos nas portas sinalizando se querem ou não se envolver. O respeito às opções é fundamental. E, para quem curte, vale se divertir com essa festa que conquistou também os brasileiros”, finaliza.
Sobre o Colégio Positivo
O Colégio Positivo compreende sete unidades na cidade de Curitiba, onde nasceu e desenvolveu o modelo de ensino levado a todo o país e ao exterior. O Colégio Positivo – Júnior, o Colégio Positivo – Jardim Ambiental, o Colégio Positivo – Ângelo Sampaio, o Colégio Positivo – Hauer, o Positivo International School, o Colégio Positivo – Água Verde e o Colégio Positivo – Boa Vista atendem alunos da Educação Infantil ao Ensino Médio, sempre combinando tecnologia aplicada à educação, material didático atualizado e professores qualificados, com o compromisso de formar cidadãos conscientes e solidários. Em 2016, o grupo chegou em Santa Catarina – onde hoje fica o Colégio Positivo – Joinville e o Colégio Positivo – Joinville Jr. Em 2017, foi incorporado ao grupo o Colégio Positivo – Londrina. Em 2018, o Positivo chegou a Ponta Grossa (PR), onde hoje está o Colégio Positivo – Master. Em 2019, somaram-se ao Grupo duas unidades da escola Passo Certo, em Cascavel (PR), e o Colégio Semeador, em Foz do Iguaçu (PR). Em 2020, o Colégio Vila Olímpia, em Florianópolis (SC), passou a fazer parte do Grupo. Em 2021, com a aquisição da St. James’, em Londrina (PR), o Colégio Positivo passa a contar com 16 unidades de ensino, em sete cidades, no Sul do Brasil, que atendem, juntas, aproximadamente 16 mil alunos desde a Educação Infantil ao Ensino Médio.
Texto: Edinéia Rauta