Na próxima semana a 30ª Promotoria de Justiça da Comarca da Capital fará recomendação à Secretaria de Infraestrutura e Mobilidade do Estado estabelecendo os prazos para a reforma estrutural necessária para garantir a segurança das pessoas.
Em reunião realizada na tarde desta quarta-feira (26/7), o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) e a Secretaria de Infraestrutura e Mobilidade do Estado encaminharam uma solução para os problemas estruturais e de segurança das três pontes que ligam ilha e continente em Florianópolis.
Na reunião, foi acordado que na próxima segunda-feira (31/7), a 30ª Promotoria de Justiça da Comarca da Capital fará recomendação à Secretaria de Infraestrutura e Mobilidade do Estado estabelecendo os prazos para a reforma estrutural necessária para garantir a segurança das pessoas que diariamente transitam pelas pontes que ligam a Ilha de Santa Catarina ao continente.
De acordo com o Promotor de Justiça Daniel Paladino, os prazos serão de 60 dias para apresentação de um estudo completo e definitivo sobre todas as patologias que acometem as pontes Colombo Sales e Pedro Ivo Campos, de 90 dias para a conclusão do processo licitatório e ao final a execução das obras no prazo final de 365 dias.
Os prazos passam a contar a partir do acatamento formal da recomendação do Ministério Público. ¿Nós reputamos realmente um prazo razoável e bastante satisfatório dada complexidade dos trabalhos que serão desenvolvidos daqui pra frente nessas duas pontes¿, considerou o Promotor de Justiça. O Secretário de Infraestrutura e Mobilidade, Jerry Comper, por sua vez, se comprometeu em responder positivamente à recomendação do Ministério Público até a sexta-feira da semana seguinte à recomendação.
A 30ª Promotoria de Justiça da Comarca da Capital busca soluções após apurar, em inquérito civil, problemas de ordem estrutural e falta de segurança, cujas consequências podem comprometer a mobilidade e a integridade física das pessoas. Os principais problemas encontrados em vistoria no curso do procedimento foram pilastras necessitando de manutenção, insegurança na passarela de pedestres recém reformada, quedas de placas de concreto sobre o mar, e falta de segurança que tornam rotineiros os apagões de iluminação pelo furto de fiação.
Fonte: Coordenadoria de comunicação Social do MPSC.