O governador Jorginho Mello e a secretária de Estado da Saúde, Carmen Zanotto, apresentaram nesta segunda-feira, 14, a evolução do Programa Estadual de Cirurgias Eletivas em Santa Catarina. Foram apresentados os principais números em comparação aos dados demonstrados no lançamento do Programa em fevereiro, que incluíram a fila de espera por cirurgias eletivas, bem como a priorização do atendimento aos pacientes oncológicos.
Para o governador Jorginho Mello, este é um dos principais movimentos do governo em direção à priorização da saúde. Nos números globais de cirurgias eletivas, que contam também com os pacientes que deram entrada na fila após o dia 30 de janeiro, foram realizadas 73.716 em 2023.
“Se é um alívio pra nós divulgar esses números, imagine para quem saiu da espera, do sofrimento, e foi atendido. Temos esse grande desafio e seguimos trabalhando para que a população fique o menor tempo possível numa fila por atendimento, principalmente, cirúrgico. Só não atendemos mais gente porque alguns pacientes não foram localizados para realizar a consulta que antecede a cirurgia ou não apareceram na data marcada. Por isso a importância de ter seu cadastro sempre atualizado. Além disso, avançamos com as cirurgias eletivas e com ampliação de leitos de UTI pediátricos”, informou o governador Jorginho Mello.
O Programa trouxe os dados de pacientes represados no período de 2017 até 30 de janeiro de 2023. A fila de 105.340 foi reduzida para 56.742 até o dia 10 de agosto. Outra redução significativa ocorreu nas consultas cirúrgicas, que passaram de 117 mil para 33 mil. Além disso a Secretaria de Estado da Saúde realizou 19.158 cirurgias ambulatoriais de catarata. Porém um dado que chama a atenção é que 30% dos pacientes agendados para este ano não compareceram no dia da cirurgia, segundo informções dos hospitais catarinenses.
Para que ocorresse a evolução desses números, foram realizadas diversas ações que incluíram agendas diretas com secretários municipais de saúde e os hospitais prestadores de serviços e uma reorganização na distribuição dos pacientes nas regiões do Estado.
“Seguimos percorrendo o Estado, conversando diretamente com os diretores dos hospitais e com os gestores municipais. Conseguimos ampliar, por exemplo, em 12 o número de hospitais aptos a realizar cirurgias de alta complexidade em ortopedia. Sabemos que ainda temos um caminho pela frente, mas vemos também pessoas reconquistando qualidade de vida”, afirma a secretária de Estado da Saúde, Carmen Zanotto.
Prioridades e ações em andamento:
- A Secretaria de Estado da Saúde criou um dispositivo de habilitação estadual inovador, possibilitando o aumento do número de prestadores de serviços de alta e média complexidade.
- No caso da ortopedia, especialidade que compõe o maior número de pacientes em fila de espera por cirurgia eletiva, Santa Catarina passa agora de 18 para 30 unidades com capacidade para realizar procedimentos de alta complexidade.
- Já em cardiologia, o Estado passa de 12 para 16 unidades habilitadas, havendo uma ampliação da autorização de procedimentos a serem realizados em cinco delas.
- No caso dos procedimentos de cateterismo a fila pediátrica para este procedimento foi zerada para os pacientes aptos a realização.
Texto: Osvaldo Sagaz / Secom