Recursos serão aplicados nas áreas de energia, habitação, educação, saúde e patrimônio histórico baiano.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou nesta segunda-feira, 1º de julho, em Salvador, um pacote de investimentos de R$ 3,9 bilhões do Governo Federal para o estado da Bahia. Os anúncios estão no âmbito do Novo PAC e são nas áreas de energia, habitação, educação, saúde e patrimônio histórico baiano.
“Nós viemos anunciar um monte de obra aqui, um monte de saúde, educação, de casa, de Luz para Todos, um monte de coisa, mas se vocês não fiscalizarem, essas coisas podem não acontecer. Então, é importante que vocês sejam os guardiões das coisas que nós estamos apresentando aqui”, frisou o presidente.
Lula indicou que visitará outros estados neste ano para divulgar as ações federais que têm como objetivo melhorar a vida da população brasileira. “Tenho dito para os meus ministros que nós estamos na época da colheita. Já fizemos o plantio, agora nós vamos viajar o Brasil colhendo as coisas que nós fizemos nesse país na área da educação, da saúde, do emprego, do programa de transição energética, da habitação, da igualdade racial e da cultura”, declarou.
EDUCAÇÃO — O ministro da Educação, Camilo Santana, anunciou que o Governo Federal vai destinar R$ 1,9 bilhão para a educação na Bahia. “São 244 ônibus financiados pelo Governo Federal para os municípios baianos. Esses ônibus já estão chegando, prefeitos. Aliás, já devem ter chegado alguns. São 94 novas creches para as crianças nos municípios baianos, 67 já estão praticamente assinados os termos e empenhados os recursos da primeira parcela”, relatou.
Também foi autorizada a construção de 62 novas escolas em tempo integral na Bahia. Destas, 38 já estão com termos de compromisso assinados e empenhados os recursos para a primeira parcela para os municípios e para o estado. O Governo Federal também criará oito novos institutos federais e vai destinar recursos para melhorias nas unidades já existentes. Além disso, haverá investimentos para consolidação de polos de universidades no estado e construção de um novo campus da Universidade Federal da Bahia em Jequié.
ENERGIA — “Vim aqui anunciar o fim da pobreza energética na Bahia. R$ 1,5 bilhão para ligar mais 27 mil unidades consumidoras, mais 100 mil famílias, à energia”, destacou o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. No programa Luz para Todos, os investimentos serão destinados à meta de levar energia elétrica a todos os baianos até 2026. Desde 2004, foram investidos R$ 7,8 bilhões em ações para o programa Luz para Todos na Bahia, com aproximadamente 716 mil ligações realizadas.
HABITAÇÃO — Onze municípios do estado receberão 5.700 unidades habitacionais, com recursos de R$ 882 milhões. “Só para Salvador são mais 1.264 unidades”, compartilhou Jader Filho, ministro das Cidades. “Nós tivemos uma nova etapa da moradia nesse país, que é a regularização fundiária e a melhoria habitacional. São 11,75 mil famílias que o senhor [presidente Lula] atendeu só agora e tem mais 60 mil que serão atendidas nos próximos meses. E só aqui na Bahia, são 4,75 mil unidades habitacionais e 1,4 mil famílias”, completou. Desde 2009, foram destinadas 416 mil unidades do Minha Casa, Minha Vida para o estado da Bahia.
SAÚDE — Na saúde, R$ 90 milhões serão aplicados em quatro novas policlínicas, nas cidades de Camaçari, Remanso e Itapetinga. A ministra da Saúde, Nísia Trindade, também anunciou um novo edital do programa Mais Médicos, com 248 vagas para a Bahia. “Quando nós assumimos, havia ainda 12 mil médicos. Com esse edital, nós retomamos a nossa meta de 28 mil médicos, numa saúde da família que permite extensão de horário”, assinalou.
CULTURA — Além disso, mais R$ 50 milhões serão investidos em obras e projetos voltados para a preservação do patrimônio cultural baiano. “Vamos realizar uma série de obras de restauração e de requalificação. Vamos assinar também uma restauração importantíssima, que é a do Bembé do Mercado, em Santo Amaro”, enfatizou a ministra da Cultura, Margareth Menezes. A iniciativa também inclui a restauração de casas de famílias de baixa renda que moram em locais tombados como patrimônio histórico.
Fonte: Comunicação | Palácio do Planalto