O Programa Antonieta de Barros (PAB), da Assembleia Legislativa de Santa Catarina, é finalista do Prêmio Unale Assembleia Cidadã, promovido pela União dos Legisladores e Legislativos Estaduais (Unale). O PAB concorre na categoria “Projetos Especiais”, que vai premiar o melhor trabalho que trate diretamente da vida do cidadão, fora das ações normais do Parlamento.
Além do PAB, são finalistas outros dois projetos desenvolvidos por Assembleias Legislativas, um do Amazonas e outro de Goiás. Os vencedores vão receber R$ 20 mil para investir no projeto, um troféu e o direito de usar o selo Assembleia Cidadã. O objetivo da premiação é incentivar projetos que busquem a humanização do serviço público e do Poder Legislativo.
Os ganhadores serão escolhidos durante a 25ª Conferência Nacional da Unale, que será realizada nos dias 9, 10 e 11 de novembro, em Recife (PE). A premiação será entregue ao final do evento.
Reconhecimento
Esta não é a primeira vez que o Programa Antonieta de Barros é finalista de premiações. Em 2016, o PAB foi um dos selecionados no prêmio “Santa Catarina pela Educação – Melhores Práticas de Estágio”, organizado pela Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc).
E em 2013, o programa da Alesc foi contemplado com o “Prêmio Camélia da Liberdade Ação Afirmativa, Atitude Positiva (2013)”, na categoria Poder Público. A premiação é promovida pelo Centro de Articulação de Populações Marginalizadas (Ceap).
Dezoito anos de formação
O Programa Antonieta de Barros foi instituído por lei em Santa Catarina em 2004, com o propósito de oferecer vagas de estágio dentro da Assembleia Legislativa para jovens em situação de vulnerabilidade social. Desde então, mais de 500 estudantes já foram formados pelo projeto. Conforme explica a coordenadora de estágios especiais do Parlamento, Miriam Lopes Pereira, o PAB oferece oportunidade de crescimento pessoal e profissional.
“Nós criamos oportunidades de trabalho e renda para esses jovens, o que impacta diretamente em suas vidas, de suas famílias e das comunidades onde vivem. Nosso trabalho é uma semente de esperança, contribuindo também para o desenvolvimento e melhoria da sociedade como um todo”, afirma.
Daniela Legas – Agência AL