O Governo do Estado, por meio da Polícia Científica, consolidou a adesão de Santa Catarina ao SINAB – Sistema Nacional de Análise Balística. A nova ferramenta foi apresentada oficialmente às instituições de segurança nesta terça-feira, 08, pela perita-geral Andressa Boer Fronza e pelo chefe do Setor de Perícias Balísticas do Instituto Nacional de Criminalística, perito criminal federal Lehi Sudy dos Santos, que é coordenador do comitê gestor do projeto. A reunião contou com a participação do secretário da Segurança Pública, Paulo Cezar Ramos de Oliveira, representantes das forças de segurança e servidores da Perícia Oficial.
O secretário Paulo Cezar Ramos de Oliveira elogiou a iniciativa e destacou a possibilidade de ampliação dos resultados já positivos que Santa Catarina alcança na elucidação de crimes. “Com o novo sistema de imagem balística sem dúvida teremos avanços para identificar vínculos e armamentos de organizações criminosas. E para o enfrentamento à sofisticação do crime, a Polícia Científica de SC está aplicando muito bem a ciência nesse combate, aumentando a resolutividade dos crimes”, destacou o secretário.
A perita-geral da PCI, Andressa Boer Fronza, reconheceu o trabalho importante de alguns participantes da reunião na construção do projeto. Além do perito criminal federal Lehi Sudy, Andressa Fronza destacou as participações do atual secretário adjunto da Segurança Pública, Freibergue Rubem do Nascimento, e das peritas criminais da PCI, Cláudia Saad Fávero e Ana Carolina Ferrari. A chefe da Perícia Oficial anunciou ainda que o laboratório de análises balísticas deve iniciar as atividades na próxima semana, na Superintendência Regional em Joinville.
“SC não combina com violência, não combina com crimes e, caso aconteçam, nosso trabalho é produzir provas materiais para trazer a dinâmica e encontrar autores, para que sejam corretamente identificados e justamente punidos. O objetivo de implementar o SINAB em todas as unidades da federação e na Polícia Federal é formar uma rede nacional que vai aumentar a elucidação de autoria em crimes cometidos com uso de armas de fogo. Com o apoio do Governo do Estado, esse é mais um grande reforço a contribuir com o sucesso das investigações”, afirma.
“Com início das operações em 2022, a base de dados nacional abriga mais de 20 mil projéteis e estojos e já permitiu estabelecer 672 ligações entre crimes cometidos com armas de fogo. Desses, 93% dos casos não apresentavam qualquer suspeita de correlação. Esse é um avanço sem precedentes para a Segurança Pública, por isso, a importância de estarmos aqui hoje para conhecer o sistema e suas rotinas, de modo a garantir o máximo do seu aproveitamento”, conclui.
Fonte: Secom