Procon Municipal trata o aumento como “pequena evolução”. Em alguns postos, a diferença chega a 60 centavos por litro de gasolina.
A Prefeitura de Florianópolis, por meio do Procon Municipal, realizou nos dias 05 e 06 de março, o terceiro monitoramento mensal do ano do valor dos combustíveis comercializados nos postos de gasolina da capital.
Durante a ação, segundo o Procon, constatou-se que o preço de alguns combustíveis permaneceram estáveis em relação ao seu valor médio de venda, enquanto outros apresentaram um acréscimo quando comparado ao mesmo período do mês passado. A Gasolina Comum, que custava em média R$5,67 em janeiro, teve um aumento para R$5,90 em fevereiro, mas em março permaneceu no mesmo valor médio por litro vendido. O mesmo padrão foi observado com o Etanol, que se manteve em R$4,25 no seu valor médio de venda.
A Gasolina Aditivada, que estava sendo comercializada por R$6,04 no mês anterior, atualmente está sendo encontrada com o preço médio de R$6,05. O Diesel, que estava sendo vendido por em média R$6,22, sofreu alteração para R$6,24,apresentando acréscimo de R$0,02. Além destes, o GNV foi encontrado com queda no valor médio pelo terceiro mês no ano. No mês anterior o valor nas bombas era de R$4,93, atualmente está sendo encontrado por R$4,91, com redução de R$0,02
O diretor do Procon de Florianópolis, Alexandre Farias Luz, conta que após o monitoramento dos preços dos combustíveis, foi possível acompanhar as alterações no valor médio de venda de alguns produtos. “Em relação ao mês de fevereiro, o consumidor está pagando a mais no valor médio de alguns itens, como é o caso do Diesel e da Gasolina Aditivada. Com a ação conseguimos monitorar essa variação nos preços dos combustíveis ao longo dos meses e o cidadão fica informado sobre essas mudanças”.
O secretário de Governo da capital, Fábio Botelho, avisa que os consumidores devem se preparar economicamente, pois a tendência é que os preços apresentem mais alterações ao longo do ano. “Assim o consumidor vai poder acompanhar quais foram as variações de preço ao longo do ano. Vamos continuar fiscalizando para defender os direitos dos cidadãos”.
Fonte: Comunicação | PMF
Opinião Clic Floripa
No início de janeiro, um posto localizado no bairro Costeira, vendia o litro da gasolina comum a R$ 5,29. O mesmo posto hoje, vende a mesma gasolina a R$ 5,89. Não é possível que um órgão de defesa do consumidor considere “pequena evolução”, um aumento de mais de 60 centavos no preço da gasolina. Ou estão achando que o cidadão não abastece o carro e não está percebendo?
Um aumento de 60 centavos no preço da gasolina, significa que, um carro popular, que no início do mês de Janeiro precisava de 290 reais para ter o tanque cheio, hoje, não consegue por menos de R$ 323,00. Enquanto isso, gasta-se cada vez mais combustível por causa dos problemas de mobilidade da cidade. Fazer asfalto novo, binários, rotas alternativas, é só para enganar quem não precisa encarar uma Beiramar Norte em final de tarde, por exemplo, ou uma SC 401, Elevado do CIC, Madre Benvenutta, apenas para citar alguns dos pontos mais caóticos, que fazem o motorista consumir mais combustível diariamente por falta de interesse do poder público em resolver o problema.
José Paulo Reitz
Jornalista – 005835/SC