A CONVERSA SOBRE O ÚLTIMO CASO
O dia em San Diego, Califórnia, tinha finalizado com êxito, e Martinez deitara em
sua cama, já com o telefone em sua orelha. Falava com sua parceira, Sharon Garcia, indagando-a sobre o caso que investigaram em San Francisco.
Mark:-Como não poderia ser verdade, se todas as provas levavam a isso?-Soltava o ar lentamente.
Garcia:-Tá, mas eu pensei que não pudesse ser ela, já que tinha um álibi.-Disse, ao desabotoar um botão da blusa.
Mark:-Nem todos os hábitos são perfeitos, libélula!-Garantiu a ela.
Garcia:-Sei disso…-Calou-se.
Mark veio a estranhar o silêncio, e chamou-a uma duas vezes, preocupado que algo pudesse ter acontecido.
Mark:-Garcia! Garcia!
Minutos depois, ela volta a falar.
Garcia:-Desculpe-me, é que tive que atender outra ligação.-Voltou a botar sua blusa vermelho escuro, manga longa.
Mark:-Algum caso novo?-Entusiasma com a possibilidade.
Garcia:-Parece que sim.-Deixou o banho para mais tarde, e pegou a bolsa jogada no sofá, e antes de abrir a porta, concluiu:-Encontre-me no Edifício Comercial
Imperial San Diego.-Desligou, e saiu.
EDIFÍCIO COMERCIAL IMPERIAL SAN DIEGO, 03:45
Mark chega na guarita, identifica-se. O vigia deixa-o entrar. Então, ao adentrar o prédio, logo vê Garcia conversando com uma mulher, de exatos um metro e sessenta, cabelos curtos, castanhos. Ela bate o olhar nele, e direciona até o seu detetive, que também segue ao encontro de sua parceira insubstituível. Parados no meio no hall do imovél,Garcia comunica-lhe o ocorrido.
Garcia:-Tem um corpo no bloco D, apartamento D12.
Mark:-Avaliador de Joias da DJC!-Deu um sorriso maroto a Sharon.