Em um comparativo com o relatório divulgado na semana anterior, houve melhora nos indicadores das Regiões do Alto Vale do Rio do Peixe e Grande Florianópolis, que na semana anterior estavam classificadas no nível de Risco Alto (amarelo), e passaram a ser classificados no nível Moderado (azul), juntando-se a Região Carbonífera e Laguna que permaneceram estáveis no nível Moderado (azul). Em compensação, houve piora nos indicadores das regiões do Alto Uruguai Catarinense e do Vale do Itapocu, que na semana anterior estavam classificadas no nível de Risco Moderado (azul), e passaram a ser classificados no nível Alto (amarelo), juntando-se as regiões do Alto Vale do Itajaí, Extremo Oeste, Extremo Sul Catarinense, Foz do Rio Itajaí, Médio Vale do Itajaí, Meio Oeste, Nordeste, Oeste, Planalto Norte, Serra Catarinense e Xanxerê que se mantiveram estáveis no nível alto (amarelo).

A dimensão Gravidade expressa o estágio de gravidade da pandemia no atual momento. É composta por dois indicadores: o número de óbitos de Covid-19 acumulados nos últimos 7 dias por 100 mil habitantes e a Tendência de curto prazo (3 semanas) para novos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave. Um total de 6 (seis) regiões foram classificadas no nível de Gravidade Moderado (azul): Alto Vale do Rio do Peixe, Carbonífera, Extremo Sul Catarinense, Meio Oeste, Oeste e Planalto Norte. Outras 6 (seis) regiões foram classificadas no nível de Gravidade Alto (amarelo): Alto Uruguai Catarinense, Foz do Rio Itajaí, Grande Florianópolis, Laguna, Nordeste e Serra Catarinense. E finalmente 5 (cinco) regiões foram classificadas como nível de Gravidade Grave (laranja): Alto Vale do Itajaí, Extremo Oeste, Médio Vale do Itajaí, Vale do Itapocu e Xanxerê.

A dimensão Transmissibilidade expressa o risco de contágio ao indicar o grau de transmissão da COVID-19. É composta por dois indicadores, o número atual de casos ativos (infectantes) por 100 mil habitantes e o número de reprodução efetivo da infecção (Rt). Um total de 4 (quatro) regiões foram classificadas no nível de transmissibilidade Alto (amarelo), Alto Vale do Rio do Peixe, Carbonífera, Grande Florianópolis e Laguna. Outras 6 (seis) regiões foram classificadas no nível de transmissibilidade Grave (laranja), Extremo Oeste, Foz do Rio Itajaí, Nordeste, Oeste, Planalto Norte e Serra Catarinense e 7 (sete) regiões foram classificadas no nível de transmissibilidade Gravíssimo (vermelho), Alto Uruguai Catarinense, Alto Vale do Itajaí, Extremo Sul Catarinense, Médio Vale do Itajaí, Meio Oeste, Vale do Itapocu e Xanxerê. O número de casos ativos vem tendo uma redução nas últimas semanas, alcançando 35.244 casos na última sexta, 18.

Na dimensão Monitoramento, que reflete a cobertura vacinal e a variação semanal de casos, todas as regiões foram classificadas com risco moderado (azul), condição que mantêm em relação à semana anterior. Com mais de 5,4 milhões de pessoas que receberam as duas doses da vacina, a cobertura vacinal da população geral do Estado no dia 11 de fevereiro de 2022 ultrapassou 74,6%, o que vem contribuindo para frear o impacto do grande número de infecções na gravidade dos casos.

A dimensão Capacidade de Atenção expressa o grau de comprometimento da rede de atenção de alta complexidade para prestar atendimento a pacientes com quadros graves de Covid-19. É composta pelo indicador de taxa de ocupação de leitos de UTI Adulto para tratamento de Covid-19 em relação ao total de leitos de UTI Adulto disponíveis no Estado. Observou-se um total de 7 (sete) regiões com a capacidade de atenção Moderada (azul), com taxas de ocupação de leitos de UTI Covid-19 abaixo de 20%, Alto Uruguai Catarinense, Alto Vale do Itajaí, Carbonífera, Extremo Oeste, Grande Florianópolis, Laguna e Vale do Itapocu . Outras 8 (oito) regiões foram classificadas com a capacidade de atenção Alta (amarelo), com taxas de ocupação de leitos de UTI Covid-19 entre 20 e 40%, Alto Vale do Rio do Peixe, Extremo Sul Catarinense, Foz do Rio Itajaí, Médio Vale do Itajaí, Meio Oeste, Planalto Norte, Serra Catarinense e Xanxerê. Por fim, duas regiões foram classificadas com a capacidade de atenção Grave (laranja) com taxas de ocupação de leitos de UTI Adulto Covid-19 entre 40 e 60%, Nordeste e Oeste. Destaca-se que o Estado apresenta um plano de contingência para pronta disponibilização de leitos de UTI para atendimento de pacientes com Covid-19, caso seja necessário, assim como mantém os leitos disponíveis para tratamento de demais patologias. Portanto, mesmo com a disseminação da variante Ômicron por todo o Estado, não existe comprometimento da capacidade de atenção de alta complexidade no momento.